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Ato em São José do Rio Preto repudia agressões sofridas por Oficiala de Justiça durante o cumprimento de mandado
Mara Cristina Pires teve a cabeça batida várias vezes contra o próprio carro e sofreu fraturas no nariz e no rosto.

Os servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) em São José do Rio Preto realizaram, na tarde desta terça-feira (31), um ato em repúdio às agressões sofridas pela Oficiala de Justiça Mara Cristina Pires, durante o cumprimento de um mandado de medida protetiva.
O fato aconteceu no dia 28 de dezembro, em José Bonifácio, cidade do interior do estado.
De acordo com ela, ao chegar no local, o homem não demonstrou nenhum nervosismo com a presença da servidora e disse estar surpreso com o ofício. “Ele ficou na área externa da residência, para dentro do portão, e disse que iria ligar para a vítima, questionando o motivo do mandado. Nesse momento eu já estava acionando a Polícia Militar por telefone, por questões de segurança. Foi quando ele me pegou desprevenida e me jogou no chão”, disse.
Após ser jogada no chão, a vítima perdeu a consciência. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela PM, Mara teve a cabeça batida pelo criminoso várias vezes contra o próprio carro. Ela sofreu fraturas no nariz e no rosto.
Ainda segundo o registro policial, o agressor entrou na casa dele para pegar uma faca, mas viu a viatura se aproximando e fugiu pelos fundos. O homem permanece foragido.
A Fenassojaf esteve representada na mobilização desta terça-feira através da Oficiala do TRT-15 Susinei do Socorro Fetti Farina, que reafirmou o apoio e solidariedade dos Oficiais federais à colega agredida no exercício da função.
A mobilização convocada pela Assojuris contou, ainda, com a presença de magistrados, advogados, policiais militares e a população em geral, em repúdio à violência praticada contra a Oficiala de Justiça.
Na oportunidade, os presentes deliberaram pela coleta de materiais e um dossiê para a entrega ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o objetivo de se criar um protocolo de segurança a ser utilizado no cumprimento de diligências.
A Aojustra manifesta solidariedade à Oficiala Mara Cristina Pires e repudia qualquer tipo de crime cometido contra os servidores do Poder Judiciário no exercício da função, reafirmando seu empenho para a garantia de maior proteção no cumprimento dos mandados.
Para a Associação do TRT-2, é inadmissível que os Oficiais de Justiça, que estão nas ruas diariamente para levar a Justiça até o cidadão, sejam vítimas.
Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo
Imagem divulgada pelo sbtinterior