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18/09/2019 16:05:14

Penhora Ecológica é o texto divulgado nesta semana no concurso de crônicas da Aojustra
Associação recebe histórias sobre o dia a dia dos Oficiais de Justiça até o final do mês de novembro

A Aojustra divulga nesta semana uma nova crônica para o concurso realizado pela associação sobre o dia a dia do oficialato. Com o título “Penhora Ecológica”, o texto é de autoria do Oficial de Justiça Alvaro Papa, da Central de Mandados de São Paulo.

O concurso da Aojustra acontece desde o mês de maio e tem o objetivo de registrar a atividade do Oficial de Justiça, através de histórias reais que podem ser engraçadas, sensíveis, inusitadas ou até sobre os riscos enfrentados no cumprimento das ordens judiciais. 

Os cinco primeiros colocados serão contemplados com uma viagem para Colônia de Férias em Caraguatatuba conveniada com a Associação, além de outros prêmios que serão entregues durante a confraternização de final de ano da Aojustra marcada para o dia 28 de novembro.

Para participar, o Oficial deve enviar a crônica para os e-mails aojustra@outlook.com e ane.galardi@gmail.com. É importante que o texto esteja devidamente identificado com o nome completo do autor, bem como a lotação e um número de telefone para contato. 

“A cada nova semana a Aojustra recebe textos de colegas Oficiais com histórias reais do dia a dia na função. Convidamos mais Oficiais a se inspirarem e nos enviarem crônicas para que consigamos implementar a ideia da elaboração de um livro”, afirma o presidente Thiago Duarte Gonçalves.

Confira abaixo a crônica enviada pelo Oficial Alvaro Papa:

Penhora Ecológica
Por Alvaro Papa (Cental de Mandados/SP)

Andanças durante as diligências podem trazer momentos contemplativos. É o que se podia esperar de um belo final de tarde em um bairro com muitas árvores e o canto das cigarras. Mas a natureza não tem somente seu lado poético. 

A diligência era de penhora. O local, uma bela casa. Sobreveio momento de tensão. Pessoa me atendeu via interfone e somente avisou para aguardar a vinda da responsável ao local. Sem definição e muito nervoso, aguardei. 

A responsável chegou. Era uma advogada. 

Ato contínuo, como “longa manus” do juiz e munido de todas as prerrogativas a mim conferidas, passei a dar-lhe ciência do teor do mandado, advertindo-a das consequências de sua eventual resistência. 

Mas subitamente fui interrompido, quando engoli uma mariposa.....

Tentei a todo custo manter a compostura, em vão. Não parava de tossir. 

Completamente desconjuntado, acabei por ser acudido pela referida advogada. Muito atenciosa, ainda me deu um copo com água.

E a diligência ? Negativa. A advogada nada tinha a ver com a executada.

E a mariposa ? Lamento por ela.


Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo